Política

Pouco depois da votação do projeto que pretende barrar Alexandre de Moraes dos Estados Unidos, o perfil oficial do escritório do Departamento de Estado americano para o Hemisfério Ocidental publicou no X uma crítica às decisões do STF sobre atuação de redes sociais no Brasil. Vera Magalhães avalia que a situação está em vias de se tornar um incidente diplomático.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta (26) mostra que a desaprovação do presidente Lula chega a 50% nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, mas também na Bahia e em Pernambuco, onde o petista tinha desempenho positivo. Vera Magalhães analisa os números.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa da Quaest, que aponta que Lula tem desaprovação maior de 50% em oito estados. Comentarista destaca os reflexos da pesquisa para as eleições de 2026. Merval ressalta que a baixa popularidade de Lula em São Paulo e em Minas Gerais. ‘A disputa em 2026 vai ser muito difícil’.

Lula tem desaprovação maior de 50% em oito estados, mostra nova pesquisa Genial/Quaest. Lauro Jardim faz uma análise dos dados. Comentarista destaca que a pesquisa é uma ótima oportunidade para avaliar, por exemplo, se esforço de Lula para virar o jogo da baixa aprovação está surtindo efeito. Entre os estados estão São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. Seis entre oito estados apontam a violência como o principal problema.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) protocolou nesta terça-feira (25) a PEC que determina mudanças na escala de trabalho para acabar com a escala 6x1. O texto apresentado prevê a redução da atual carga horária, de 44 horas semanais, para 36 horas semanais, distribuídas em quatro dias de trabalho por semana, para 3 dias de folga. Vera Magalhães avalia a conjuntura política e as dificuldades que a deputada deve enfrentar, como o lobby de empresários no Congresso, e a postura "reticente" do governo federal.

Bela Megale traz bastidores do Alto Comando do Exército durante o mandato de Jair Bolsonaro, que dizem ter alertado o então ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cid, de que deveria deixar o posto.

Maria Cristina Fernandes analisa a ascensão dos chamados 'pregadores de redes sociais' e sua disputa por influência política com os pastores e congregações evangélicas. 'De tão explorada essa simbiose entre evangélicos e política, ela já começou a se dividir. Agora, vai ser cada vez mais difícil captar esse voto de maneira monolítica'.

O governo federal prepara a edição de uma medida provisória para liberar o saldo retido do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS, de trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário e que estão com dinheiro bloqueado. Vera Magalhães analisa a questão.

Bernardo Mello Franco fala sobre bastidores do governo Lula e processo de fritura da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que deve ser substituída por Alexandre Padilha. O comentarista relembra acertos e erros da gestão de Nísia.

Merval Pereira faz uma análise da questão envolvendo as emendas parlamentares. Pelas contas do governo federal nesse ano, significa que as emendas estão batendo recorde e chegando a R$ 50 bilhões. Isso representa um quinto do que o governo tem para gastar nos chamados gastos discricionários. ‘Os parlamentares têm prioridades que não são as do governo. Cabe ao Executivo fazer o planejamento dos gastos’.

Malu Gaspar destaca a estratégia da defesa de Bolsonaro de afastar Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento da trama golpista, buscando substituí-los por Gilmar Mendes e Dias Toffoli, dois mais antigos ministros da Segunta turma do STF que integram o chamado de 'Centrão do Supremo', portanto estariam mais propensos a favorecê-lo.

Vera Magalhães analisa a divulgação de áudios inéditos obtidos pela PF, que mostram como militares e civis aliados de Jair Bolsonaro planejavam dar um golpe de Estado.

Maria Cristina Fernandes comenta o resultado das eleições na Alemanha e explica o desempenho histórico da extrema-direita. O partido de Friedrich Merz, a União Democrata Cristã da Alemanha, conquistou 28,5% dos votos totais. O partido de extrema-direita, AfD, contou com 20,8% dos votos e ficou em segundo lugar.

Vera Magalhães fala sobre a fritura da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e os bastidores do governo Lula em relação a futuras trocas nas pastas.

Merval Pereira fala sobre a vitória do partido conservador na Alemanha. ‘A centro-direita está realmente tomando conta da política europeia’. Comentarista destaca a votação histórica da extrema direita no país.

Lauro Jardim fala sobre a novela da reforma ministerial. Comentarista destaca que ‘essa novela, prá lá de arrastada, tem tudo para ter nessa semana um capítulo, de verdade, com uma ação concreta de fato’. Lauro ressalta a saída de Nísia Trindade, do Ministério da Saúde, para dar lugar a Alexandre Padilha. A questão é: quem fica no lugar de Padilha, nas Relações Institucionais. Outra mudança prevista é a ida de Gleisi Hoffman a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo. Lauro destaca que, segundo tempo da reforma, deve ocorrer somente em meados de março.

Marco Ruediger conta que a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro tomou conta do debate digital nessa semana. 'Essa questão movimentou muito todos os campos políticos, teve uma prevalência muito grande de influenciadores e políticos mais à direita', afirma.

Lula decidiu trocar Nísia Trindade. No 'Viva Voz, a jornalista Vera Magalhães destaca que o presidente estava muito propenso a fazer essa troca, e, neste sábado (22), ele bateu o martelo. A decisão deve ser comunicada no início da semana.

Maria Cristina Fernandes comenta a decisão do ministro, que envolve um processo de prisão e extradição de um blogueiro, Allan dos Santos, por disseminar ataques ao STF. Em resposta, o grupo de comunicação de Trump junto ao CEO do Rumble, Chris Pavlovski, entraram com uma ação contra Moraes por censura na justiça da Florida.

No 'Viva Voz', Vera Magalhães observa que os confrontos acontecem paralelamente à condução da denúncia contra Jair Bolsonaro. 'Nada de tempo calmo e tranquilo no Supremo. Vai continuar em uma situação bem belicosa, que leva a que uma parcela da direita brasileira enxergue a Corte como uma parte hoje envolvida na disputa política', analisa.