Concerto UFMT - Faculdade de Economia

  • Autor: Fernando Tadeu de Miranda Borges
  • Editor: Scortecci Editora
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Sinopsis

"Na história do Brasil, a importância dos estudos econômicos foi reconhecida já em 1808: a segunda medida de D. João, depois da abertura dos portos, foi a criação de uma “aula de Economia Política”, cuja regência foi atribuída a José da Silva Lisboa, futuro Visconde de Cairu. Nessa forma, a proposta não prosperou, mas já em 1827, quando da criação das faculdades de Direito de Olinda/Recife e de São Paulo, a disciplina Economia Política foi incluída em seus currículos. Ainda no século XIX, a Economia Política foi ensinada em escolas de comércio em várias cidades do país. Somente no século XX, o ensino de Economia obteve um espaço próprio no ensino superior: a partir dos anos 1930, as faculdades de Economia, em geral associadas à Contabilidade e, mais tarde, à Administração, se multiplicaram em instituições públicas e privadas.
Concerto UFMT — Faculdade de Economia, de Fernando Tadeu de Miranda Borges, identifica os principais momentos em que o ensino universitário de Economia em Mato Grosso se inseriu no longo processo de consolidação dessa área de conhecimento e da própria profissão de economista no Brasil. A criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Mato Grosso em setembro de 1965 pelo governo estadual atesta a importância que se atribuía à disciplina e à profissão.

A criação da Universidade Federal de Mato Grosso, em dezembro de 1970, ensejou a incorporação daquela faculdade à nova instituição, primeiro como curso de Ciências Econômicas do Centro de Ciências Sociais. Seu corpo docente incluía professores, muitos cuiabanos, formados em universidades e faculdades de vários estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. Além de economistas, compunham o corpo docente engenheiros, advogados, administradores, sociólogo e historiador que traziam também, além do saber acadêmico, experiências em atividades profissionais no setor público e privado.
Com a criação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, o Departamento de Economia concentrou os pesquisadores e as disciplinas próprias da área. Nessa nova fase se observa a crescente qualificação do corpo docente com a titulação em mestrados e doutorados, a expansão da atividade de pesquisa com o estabelecimento em 1991 do Núcleo de Extensão e Pesquisas Econômicas (NEPE), depois nomeado Núcleo de Pesquisas Econômicas e Socioambientais (NUPES), em 2004 com a criação do Mestrado em Agronegócios e Desenvolvimento Regional e mais recentemente com a incorporação do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Planejamento Energético (NIEPE). As atividades de extensão, em especial pesquisas em colaboração com órgãos públicos, marcam a crescente relevância do curso de Economia não só como instituição de ensino, mas também por sua inserção na sociedade cuiabana e mato-grossense.

Em 2008, culminando esse longo processo iniciado em 1965, o curso ganhou sua plena autonomia com a transformação do departamento em Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso: poucos poderiam imaginar que aquele embrião geminaria com força e, sessenta anos depois, estaria firmemente estabelecido como instituição de excelência acadêmica e de amplo reconhecimento social por sua contribuição para a educação e para a população de Mato Grosso."