Momento Da Política - Merval Pereira

Merval Pereira faz uma análise da situação do Brasil diante da crise na Venezuela. ‘O Brasil continua nessa insistência porque tem muita boa vontade com Maduro’. Comentarista destaca que o que o Brasil fizer agora não tem a menor importância.

Merval Pereira faz uma análise da questão envolvendo X e Starlink, que a cada dia fica mais complexa. ‘Houve uma série de voluntarismo do ministro Alexandre de Moraes. Ele caiu na armadilha do Musk. Nessa briga política, o Brasil tem muito a perder’. Comentarista destaca que no STF a questão está resolvida em relação à necessidade de a empresa ter um representante legal no Brasil. Merval acrescenta que, se a discussão fosse para o Plenário do STF ganharia mais intensidade, e Moraes teria contestações. Mas, como foi para a Primeira Turma, ele sabia que teria apoio.

Merval Pereira fala sobre a Primeira Turma do STF que decidiu manter a decisão de Alexandre de Moraes de suspender o X no Brasil até que a plataforma designe um representante legal da empresa no país e também pague as multas que está devendo. ‘No fundo, Moraes tem razão. Uma empresa não pode funcionar no Brasil sem ter um responsável’. Comentarista destaca, no entanto, que Moraes não teve o cuidado necessário para não cair nas armadilhas do Musk. ‘Ele podia ter usado um método mais lento dentro das regras’.

Merval Pereira fala sobre o embate entre Alexandre de Moraes e Elon Musk e os reflexos na empresa Starlink. Moraes mandou bloquear as contas dessa empresa. ‘Aí é abuso de poder. Pela legislação, não se pode bloquear empresas distintas, mesmo que os sócios sejam os mesmos’. Moraes está bloqueando a conta da Starlink para pagar as multas do X. ‘Isso não pode. Isso é completamente ilegal. Não há nenhuma base jurídica que permita isso’. Comentarista destaca que isso é uma ‘consequência do excesso de poder’.

Merval Pereira fala sobre embate envolvendo Alexandre de Moraes e Elon Musk. ‘Pela nossa legislação, nenhuma empresa pode funcionar no Brasil sem ter um representante. Se não tiver, não pode funcionar’. Merval destaca que Musk está provocando, mas a lei tem que ser cumprida por qualquer pessoa. Comentarista ressalta que o Brasil precisa de uma lei que regulamente as plataformas.

Merval Pereira faz uma análise das campanhas municipais. Segundo as últimas pesquisas, o PT não lidera em nenhuma das capitais. A surpresa é o Nordeste. ‘Era esperado que o PT se saísse mal nas eleições municipais. Tudo indica que o centrão vai dominar essa eleição. Os bolsonaristas também estão muito ativos’. Merval fala sobre os reflexos para 2026. ‘Se o Lula não conseguir manter a liderança na única região em que venceu Bolsonaro e que garantiu a vitória dele, a chance dele ganhar em 2026 ou um candidato do PT se reduz muito’.

Merval Pereira fala sobre a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que discute uma série de medidas de intervenção nas atividades do STF. Comentarista explica que a única que tem fundamento é a que envolve decisões monocráticas dos juízes. No entanto, Merval ressalta que a mudança já foi feita pelo próprio Supremo. ‘Chover no molhado’. Ele acrescenta que as outras todas, inclusive a que faz com que o Congresso possa rejeitar uma decisão do Supremo, são completamente inconstitucionais. ‘O Congresso não tem possibilidade de interferir em outro poder’.

Merval Pereira fala sobre o cenário político e eleitoral da cidade de São Paulo. A possibilidade de Pablo Marçal chegar ao segundo turno junto com Boulos aumento e isso faz com que se pense em como seria o comportamento do eleitorado paulistano nesse caso. Comentarista destaca que Boulos pode atrair mais eleitores de centro do que Marçal. ‘Esse quadro pode se concretizar e seria bom para a esquerda’.

Merval Pereira faz uma análise dos desdobramentos pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo. ‘Ricardo Nunes, que parecia praticamente eleito, agora, com o surgimento do Pablo Marçal, pode se desidratar completamente’. Comentarista destaca que pode estar surgindo um novo tipo de bolsonarismo.

Merval Pereira fala sobre os desdobramentos da reunião entre representantes dos Três Poderes para discutir a tramitação das emendas. Logo depois desse almoço, Arthur Lira tirou da gaveta PEC que limita as decisões monocráticas do STF. ‘É mais uma demonstração de que Lira quer manter a pressão sobre o Supremo. É disso que se trata: retaliação’.